sábado, julho 14, 2007

Salvador jogava Manager?! :D


Se nunca experimentou disputar uma partidinha de Manager e precisa de inspiração, bastará pensar no tipo de gestão levada a cabo por António Salvador, desde que assumiu o comando do Braga há pouco mais de três anos, para se entusiasmar e dar largas à imaginação, finalmente na pele de dirigente. É que os princípios desse jogo virtual de computador encaixam que nem uma luva na história recente do clube… ou vice-versa. Contratar bons jogadores jovens e, de preferência, a custo zero com o objectivo de valorizá-los foi desde logo é o lema adoptado e a verdade é que tem dado um resultado astronómico, reflectindo-se semelhante aposta num crescimento assinalável em termos desportivos, com a equipa a intrometer-se entre os melhores classificados da Liga e a desbravar caminhos desconhecidos na Taça UEFA, e ao mesmo tempo numa refrescante onda de transferências rentáveis, onde já surfaram Quim, Cícero, Luís Loureiro, Jorge Luiz, Bruno Gama, Nunes, Abel, Wender, João Alves, Kim, Diego Costa e, mais recentemente, Cesinha.


Contas feitas, os minhotos conseguiram gerar qualquer coisa como 18,65 milhões de euros em vendas de jogadores e nem a recente candidatura a um de dois troféus (Taças de Portugal ou da Liga) os faz cair na tentação de abrir os cordões à bolsa em busca dos melhores craques, o que nem sempre dá bons resultados, como podem testemunhar o Chelsea ou o Barcelona, entre outros multimilionários. As excepções a esta regra foram somente o coreano Kim Dong e o peruano Alberto Rodriguez, cujos passes custaram 1,5 milhões de dólares, num negócio em parceria com a Gestifute; e 400 mil euros, respectivamente. O primeiro transferiu-se depois para o Seonagnam IC (Coreia), a troco de dois milhões de dólares (1,5 milhões de euros), proporcionando assim um lucro de 500 mil dólares; o segundo é seguramente o jogador mais valioso do plantel arsenalista, estando o seu passe actualmente avaliado em seis milhões de euros, depois de uma participação ao mais alto nível na Copa América.


O “top” dos melhores negócios é liderado por Diego Costa. Vendido a meio da época passada ao Atlético de Madrid, o jovem avançado brasileiro, de 18 anos, rendeu três milhões de euros, mas ainda poderá proporcionar novos ganhos, em caso de transferência, pois apenas foi adquirido metade do seu passe. O central Nunes e o avançado Cícero, adquiridos pelo Maiorca e Dínamo de Moscovo, por 2,5 e 2,2 milhões de euros, respectivamente, são os recordes seguintes do gigante do Minho em matéria de compras (?) e vendas. Resta saber quem serão os próximos: Madrid ou Rodriguez?

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