O FC Porto tem direito de preferência sobre os bracarenses Rodriguez e Stélvio Cruz, contrapartida acertada, ao que O JOGO apurou, por alturas da transferência de Jorginho para Braga. Esta medida, que é uma prática comum entre clubes, não assegura a transferência de qualquer um deles para o Dragão, mas permite ao FC Porto a hipótese de cobrir uma eventual oferta que venha a ser feita.
Rodriguez, central peruano de 24 anos, é titular indiscutível do Braga - 17 jogos no campeonato, três na Taça UEFA - e já foi dado algumas vezes como alvo de cobiça por parte dos portistas, sendo chamado com regularidade à selecção do Peru. Stélvio Cruz, filho andebolista Filipe Cruz, ganhou notoriedade esta época, ainda que não seja presença assídua nas opções de Manuel Machado - cinco jogos na Liga, três na UEFA. Mesmo assim, a evolução de Stélvio, sobretudo nas selecções jovens, não passou despercebida ao FC Porto, que o incluiu neste acordo negociado com os bracarenses. Aos 19 anos, o médio defensivo é já apontado como valor seguro.
Este direito de preferência, repita-se, não concretiza a contratação de nenhum deles, mas garante aos portistas a última palavra quando o Braga analisar futuras propostas que cheguem para os dois jogadores.
Afinal, Jorginho rendeu
Jorginho ainda tinha contrato com o FC Porto, mas saiu a custo zero. O brasileiro não fazia parte dos planos de Jesualdo Ferreira, mas era bem visto por Jorge Costa, que então treinava os bracarenses. Os portistas, depois de algumas hesitações, até porque Jorginho tinha mercado, só aceitaram o negócio mediante as contrapartidas que O JOGO agora desvenda, permitindo perceber melhor os contornos de um negócio que, na altura, não se conheceu por inteiro.
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