sábado, dezembro 29, 2007

Afinal havia mesmo coisas que não estavam bem no nosso Braga

PERGUNTA | Em menos de um mês, conseguiu quatro empates e quatro vitórias para o Braga, em jogos do Campeonato, Taça UEFA e Taça de Portugal. Foi um arranque quase perfeito?
RESPOSTA | Quando cheguei, o Braga tinha pela frente um ciclo de jogos complicado e bastante intenso. Normalmente, as equipas portuguesas ressentem-se de jogar a meio da semana, mas continuamos de pé no Campeonato, na Taça UEFA e na Taça de Portugal. Só o empate com o Boavista não estava nas previsões. Chegamos à conclusão de que conseguimos um ciclo melhor do que os anteriores, somando sete pontos. Esta ligeira melhoria pode ser vincada, se vencermos a Académica, pelo que, no cômputo geral, estamos perante um ciclo positivo.

P | Trabalhou a equipa em que aspectos, no sentido de melhorá-la?
R | Antes de mais, este núcleo de jogadores do Braga tem um passado muito positivo. Só que andou abaixo do objectivo no primeiro terço da prova, e a Direcção do clube entendeu que teria de fazer mudanças no plano técnico. Tive de fazer uma radiografia à equipa e, mediante os resultados, fiz reajustamentos em dois planos, embora sem fazer uma revolução. A nível interno, criei algumas normas para serem cumpridas, desde o cumprimento de horários até à disciplina geral do grupo. Tudo regras inerentes a qualquer grupo de trabalho. Sem ordem e disciplina, não é possível ter rendimento.

P | Alguns jogadores chegavam frequentemente atrasados aos treinos?
R | Havia pequenas coisas nada condizentes com profissionais que trabalham na indústria do futebol. Por isso, tivemos de reajustar algumas coisas que estavam em desacordo com o meu pensamento; agora, tudo funciona com fluidez. Já no plano técnico, fiz outras coisas, rectificando o posicionamento da equipa em campo e até alterando a sua estrutura táctica. Passámos do 4x3x3 para o 4x2x3x1, e tudo isto acabou por resultar bem.

ojogo.pt

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