Foi um Setúbal mandão aquele que subiu ao relvado do Bonfim. Personalizados e com uma dinâmica de jogo explosiva – em que Matheus se assumiu como um verdadeiro dínamo –, os homens da casa não tiveram pejo em ir para cima do oponente, sem qualquer medo. Exploraram as faixas laterais a preceito, os cruzamentos perigosos para a baliza de Dani Mallo sucederam-se, e, em apenas 15 minutos, conseguiram chegar à vantagem e colocar a nu as deficiências de uma defensiva bracarense mal remediada e que sentiu – e de que maneira – a ausência de Rodriguez.
Não foi apenas por aí, porém, que os três pontos ficaram à beira-Sado. O ataque, esse, foi traiçoeiro, incipiente e, sobretudo, confrangedor. Após o início determinado dos sadinos, o brio dos comandados de Jorge Costa ainda veio ao de cima. As transições passaram a ser mais bem executadas, a gestão da posse de bola mais eficaz, mas desequilíbrios no último terço do terreno foi coisa que não se viu. Os sadinos, realistas no que às suas fragilidades diz respeito, recuaram e permitiram que os visitantes se aproximassem da sua baliza, mas aí a esterilidade destes foi gritante. E os números provam-no.
in ojogo
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