quarta-feira, agosto 15, 2007

Queixa do Porto não é para levar a sério

Uma fonte ligada à SAD do Braga desvalorizou a eventual queixa a apresentar pela homóloga portista pelo facto de o Braga ter avançado para negociações com o médio-ofensivo Jorginho sem dar conhecimento à sua entidade patronal, no caso concreto a SAD "azul e branca", como mandam os regulamentos da FIFA no que diz respeito a jogadores com contratos em vigor e que não cessam nos seis meses seguintes. O Braga não nega o interesse no jogador, mas garante que o mesmo foi oferecido pelo seu empresário, António Teixeira.

A falta de ética que os portistas imputam aos minhotos deixou-os surpreendidos, por um par de motivos, que a fonte bracarense enumerou sem necessidade de qualquer cábula. Em primeiro lugar, foi o próprio FC Porto que tornou público que Jorginho era um jogador a dispensar, que não fazia parte dos eleitos de Jesualdo Ferreira para a campanha já em marcha. Em segundo lugar, e faz hoje precisamente uma semana, o empresário do jogador, António Teixeira, ofereceu o futebolista à SAD do Braga. Consultada a equipa técnica, o parecer foi de que o jogador interessava, não escondeu a voz bracarense.

Ainda a propósito de ética e da falta dela, em Braga interrogam-se se da parte do vizinho (e rival) Guimarães não terá também havido falta de ética e ainda se aproveita para recordar a história do interesse do FC Porto no médio Andrés Madrid, no período de transferências do último Inverno. "Já se esqueceram do assédio a Andrés Madrid, em Dezembro e Janeiro? O FC Porto chegou a mandar vir o empresário do jogador da Argentina e representantes do FC Porto estiveram reunidos com o jogador em hotéis da cidade do Porto e em restaurantes de Braga", acusou a fonte arsenalista.

A par da ética ou da falta dela, entre os minhotos lembra-se, até, que a relação entre as duas SAD é de "cordialidade", permitindo gracejar quanto a uma eventual queixa dos portistas para as altas esferas do futebol português, europeu e mundial. "Podem apresentar queixa na Liga, na UEFA, na FIFA e até à Procuradoria-Geral da República", disseram.

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