O Braga começou o jogo com quatro reforços, Ricardo na baliza e Vítor Hugo em parelha com Paulo Jorge no centro de uma defesa que se revelou eficaz, sem deixar de cometer alguns pecadilhos. Num período fértil em ocasiões de golo, foi o meio-campo o primeiro a dar sinais de alguma ansiedade com o "motor" Roberto Brum e Vandinho a serem os principais "culpados". Kazeem foi disciplinado num onze onde Zé Manel e Baylón mostraram argumentos para discutir a titularidade, com a velocidade e acutilância que emprestaram ao jogo, brilhando mais o peruano pelo golo que marcou (12') e a bola que enviou ao poste num lance de oportunismo puro. A segunda parte começou sob o signo do azar, com Bruno Tiago a ser atingido por um adversário e a sair em maca. Já com um novo onze em campo (só Ricardo se manteve na baliza) a qualidade do futebol não melhorou e a equipa portuguesa acabou por sofrer dois golos que resultaram de ressaltos mas onde a falta de marcação permitiu o resto. Com João Tomás e Wender a marcarem os golos que ditaram a vitória do Braga, foi em sofrimento que a equipa terminou o jogo, com o Huls a carregar, por via aérea, a área de Ricardo, depois de César Peixoto, em esforço, ter evitado o empate.
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