Frechaut tem escrito no seu cartão de apresentação que é médio, contudo, é a sua condição de polivalente que faz dele um jogador útil em qualquer equipa, uma credencial que no futebol moderno assume um cada vez maior revelo na hora de se constituir um plantel e que figura sempre entre as prioridades dos treinadores de primeira linha. Questionado sobre se na próxima temporada se via a jogar a médio ou a defesa central, o jogador sorriu e encolheu os ombros, como que rendido à conjuntura que o “atira” para o centro da defesa arsenalista. “Não sei se será a médio ou na defesa. É verdade que a equipa tem precisado de mim mais como um defesa. Ao contrário, a minha posição de eleição é no meio-campo, mas os interesses da equipa estão acima de tudo e serei o que tiver de ser”, referiu o jogador, sem esconder a preferência pela zona intermédia do relvado., sintetizou. E continuou: “Jogar noutra qualquer posição é também bom, pois o mais importante é estar no jogo” “Há jogadores que cumprem toda uma carreira na mesma posição e nem sempre as coisas correm bem. Quando comecei a jogar a central tive ajudas, treinei e adquiri os processos para estar bem sempre que para tal for chamado”, sublinhou, reconhecendo “dever ser bom para um treinador” dispor de jogadores com o seu perfil. “Acredito que com jogadores assim é possível haver substituições sem alterar o esquema táctico”, concordou o arsenalista.
Virando a página, a conversa progrediu depois para a análise da pré-temporada, com Frechaut a destacar o bom desempenho geral, ao mesmo tempo que elogiou o grupo que se formou: “Temos ex-juniores muito bons e reforços de muita qualidade, que vieram juntar-se a nós para manter a qualidade que já existia, continuando a existir dois ou três jogadores para cada lugar, o que ajuda a equipa a manter-se no seu máximo e contribui para o atingir da aposta de melhorar o que foi feito na última época”.
Quanto ao significado das cinco vitórias averbadas na preparação para o resto da temporada, nomeadamente no ataque aos grandes, respondeu, com um sorriso, que “ganhar nunca será um mau hábito”. “É sempre bom e motivante começar assim, vamos ver como decorre o resto da temporada”, concluiu.
”Liga dos Campeões é possível”
É algo que não sai da cabeça dos jogadores do Braga – chegar à Liga dos Campeões no final da época que vai iniciar-se. Frechaut destaca o equilíbrio que o próximo campeonato vai ter, mas dá como “possível” a chegada, pelo menos, ao terceiro lugar. “Só temos de nos manter atentos, esperar pelos erros dos clubes grandes e não perder pontos nos jogos com adversários de menor valia. Só assim vamos conseguir manter-nos sempre por perto do trio da frente e, caso a oportunidade surja, atacar os lugares de acesso à competição”, explicou.
Sem comentários:
Enviar um comentário