Como se estivesse metido numa centrifugadora, o plantel do Braga ainda dará algumas voltas até ao começo do campeonato, no tocante a entradas e saídas de jogadores. Dani Mallo, Davide e Andrés Madrid podem sair a qualquer momento, desde que a SAD seja devidamente compensada financeiramente, estando ao mesmo tempo previstas as entradas de mais dois jogadores, ambos para o ataque. E não é preciso puxar muito pela cabeça para entender as necessidades dos minhotos: um extremo-esquerdo e um avançado. Com César Peixoto cada vez mais destinado à posição de lateral-esquerdo, Jorge Costa apenas dispõe nesta altura de uma opção (Wender) para o flanco canhoto e já deu instruções no sentido de o clube procurar no mercado mais uma alternativa, se possível com aptidões para actuar também pelo centro, como camisola 10, em nome de uma polivalência curiosa que cada vez mais é a imagem de marca do plantel arsenalista, agora sim totalmente formatado pelo "novo" treinador.
Gorado o regresso de Zé Carlos, que assinou pelo Apoel de Nicosia (Chipre), o Braga aponta ao mesmo tempo baterias no sentido de se reforçar com um avançado, embora sem urgência, pois já existem três alternativas para o referido posto: João Tomás, Jair Baylón e Halleson. No entanto, é fácil perceber que apenas Tomás oferece maior margem de confiança, pela sua experiência e idade, e tais parâmetros serão, por certo, considerados no momento de recrutar o futuro reforço. Já no capítulo das saídas, a mais difícil será a do central Rodriguez. Um clube alemão e outro ucraniano já ofereceram 4,5 milhões de euros pelo internacional peruano, mas a SAD apenas aceita vendê-lo por seis milhões de euros, já que apenas detém 70 por cento do seu passe. Por tudo isto, o estágio em Weissenburg (Alemanha), para onde viaja hoje a equipa, promete ser revelador.
Sem comentários:
Enviar um comentário