A certeza de que Kieszek só estará apto para a competição a partir de Setembro, em virtude de continuar a recuperar de uma fractura sofrida na mão esquerda ainda ao serviço do Polónia Varsóvia, mudou radicalmente o destino de Dani Mallo. Informado no termo da época de que não constaria nos planos futuros do clube, o guardião espanhol manifestou logo total disponibilidade para ser cedido, sob o compromisso de que os seus vencimentos não seriam beliscados, mas o tempo foi passando e nenhum clube avançou realmente na sua direcção com a intenção de contratá-lo. Por entre abordagens de clubes ucranianos, dos espanhóis do Hércules e Cadiz e dos romenos do Rapid Bucareste, para onde se transferiu o brasileiro Cesinha, todas esbarrando na vertente financeira, foi crescendo a certeza de que o ex-jogador do Corunha teria de se apresentar ao serviço novamente em Braga no arranque da pré-época e a verdade é que Jorge Costa o recebeu de braços abertos, em vez de afastá-lo do grupo, como muitas vezes acontece em situações análogas. Com mais dois anos de ligação aos minhotos pela frente, Dani também tem feito pela vida, trabalhando com um empenho assinalável e sem levantar polémicas, atitudes que acabaram por reconquistar a confiança do treinador. O afastamento prolongado de Kieszek também fez pensar duas vezes Jorge Costa e, nesta altura, é ponto assente que o guardião espanhol permanecerá no clube como uma opção credível para a baliza, quando Paulo Santos, o habitual número um, não puder entrar em acção. Assim sendo, o grupo dos guarda-redes do Braga fecha, provisoriamente, com o júnior Ricardo, que se tem revelado uma agradável surpresa.
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