Internacional sub-17 e sub-21 pelo Peru, Jair Baylón é um avançado muito móvel, que joga também fora da área e que revela um grande faro para o golo, sendo de realçar a facilidade com que chuta com os dois pés e mesmo de cabeça, sendo muito forte fisicamente (1,82 m e 78 kg). Quando Jorge Costa pediu à SAD um "Jardel", era em Baylón que estava a pensar. Resta saber se o jogador que acompanhará Rodriguez no início de Julho rumo a Braga vai conseguir fazer a diferença no ataque arsenalista, começando, finalmente, a subir a escadaria da fama que fez do pai, Júlio Baylón, um dos melhores futebolistas peruanos, com presença no Mundial'70, no México, e no futebol alemão, onde alinhou pelo Colónia. Os 66 golos que marcou em 2006 em todas as competições em que participou pelo popular clube de Lima fazem acreditar que Jair Baylón reúne condições para ser um digno sucessor do progenitor, que faleceu num trágico acidente de viação.
Habituado aos títulos
Passar do futebol juvenil para o sénior, ainda por cima num futebol e culturas diferentes implica, por vezes, no surgimento de inibições próprias de quem está ainda há procura de se adaptar. No essencial, diz quem conhece Jair Baylón, esse será o seu primeiro e grande adversário ainda que, para tal, conte com a ajuda preciosa de Rodriguez, o central peruano que vai completar um ano em Braga. No entanto, o palmarés do avançado já conta com um número assinalável de títulos o que o leva a afirmar, como pode ler-se no sítio Delgol.com que desde que chegou ao Alianza de Lima "nunca esteve um ano sem ganhar nada". Em Braga a realidade será diferente e o campeonato distinto, mas é com a Taça UEFA que o atleta já sonha. Depois de se vincular foram vários os clubes a perguntar pelas suas condições ao empresário.
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